O Escrever do Geek

A tecnologia chega e com ela novos hábitos são criados mudando a forma como as coisas são feitas. Após muito tempo com Writer’s Un-block parado decidi quase que ainda agora tirar a poeira do lugar. Aí veio comigo aquela clássica pergunta. O que postar?

Recentemente sentia a necessidade de adquirir um smartphone e depois de muito pensar percebi que o necessário para mim era um smartphone com muitos aplicativos gratuitos, que tivesse uma boa conexão com a internet e preferencialmente possuísse teclado físico qwerty, já que tenho aversão a touch screen. Também era importante que eu pudesse comprá-lo sem precisar vender um rim ou coisa parecida (acredite um cara na china fez isso).

Foi então que eu esbarrei no galaxy 551, relativamente barato, bonito, pequeno, tinha tela touch, android e o mais importante. TINHA TECLADO QWERTY, o que me permitiria twittar (jamais usarei “tuítar” nessa encarnação)e postar coisas (leia-se bobagem) no facebook mais livremente.

Na minha incansável busca por aplicativos gratuitos, eis que encontro o evernote, um aplicativo que funciona como uma espécie de wordpad para android. Ele permite que você armazene vários textos, gravações de áudio ou vídeo nos blocos de anotação dele, guardando tudo no sistema de nuvens (as de dados, aquelas bem maneiras, não as que te molham quando você decide sair de all-star). Enfim, você pode anotar o que bem entender nesse aplicativo o que me leva ao ponto que queria chegar.

Inspiração, boas idéias e coisas legais pra escrever parecem sempre ter uma crise de relacionamento com a caneta, papel ou notebook, sempre vindo em momentos estranhos e inoportunos para escrever, normalmente ônibus, engarrafamento e fila do bradesco. As idéias ficavam perdidas para sempre na falta de lugar para anotar e muito se perdia, faltava o frescor, uma maneira de preservar a idéia tal qual ela havia sido concebida.

Nem preciso dizer o quanto esse negócio me fez feliz. Decidi reescrever uma história que possuo via evernote e me parece bastante produtivo, escrevo aos poucos e em qualquer lugar, e tenho ido relativamente bem, o estilo de trabalhar é pouco ortodoxo, mas é exatamente isso que o torna interessante, some isso ao fato de poder acessar via web (eles tem um app do evernote na loja do chrome), dar ctrl + c, ctrl + v no word, corrigir tudo e jogar pro inDesign me deu liberdade e agilidade pra escrever o quanto quero, quando quero e onde quero e essa liberdade é algo que todos os que gostam de escrever deveriam tomar para si.

Espero ter sido útil.

Pensando Além do Livro – Parte I – Roteiro

Muitos pensam que escrever significa virar um autor de livros e passam suas vidas vendo a escrita apenas com essa finalidade. Contudo um escritor às vezes tem uma opção interessante, o cinema, escrever roteiros é saber que seu livro vai se tornar algo mais real então como roteiro é mais minha especialidade que a literatura em si. Por isso, venho falar pra vocês as possibilidades do Roteiro.

Dinâmica de escritor: Observar, entender e escrever

Olá, leitores-escritores!
Continuamos hoje a curta série de artigos sob a égide “Dinâmica do escritor”. Este é o derradeiro ponto, o final! “Oh, nem parecia que iria terminar”, dirão alguns. Mas é, terminada estará esta pequena série nesse último artigo, na verdade uma quase-crônica, “Dinâmica de escritor: Observar, entender e escrever“.

Sigamos!

10 Maus hábitos que um escritor deve evitar

Olá, povo do Un-block, como podem ver é minha primeira vez aqui nesse blog. Não sou de falar muito sobre eu mesmo, logo vou apenas postar uma coisa que pode ajudar todos vocês a fazerem seus livros saírem de “Twilight Saga” [Troll Mode, Stand By] para ao menos um Percy Jackson.

Esse artigo foi originalmente publicado em inglês, porém ele é muito interessante. Contudo a décima dica se trata especificamente do Inglês, por isso nem me meto, mas pensem que o mesmo vale para o português.

Artigo original: Leia aqui!

O nascimento da crônica

Olá, queridos leitores do ‘Writer’s Un-Block’! Pensaram que nós iríamos abandonar vocês definitivamente? Ah, não, não! Isso não irá acontecer!
Depois de tão longo e tenebroso inverno – ou hiatus, como prefiram – voltamos ‘full force’ para nos dedicar a entregar o melhor material de referência para estudo, inspiração, leitura e, claro, divertimento.

Hoje trazemos um maravilhoso documento do mestre Machado de Assis titulado ‘O nascimento da crônica’. Nesse texto ricamente escrito na Função Metalinguística da língua, vocês poderão vislumbrar dicas valiosas de como redigir uma bela crônica.

Aproveitem!

Kamen Rider ZeeS (Primeira parte)

Olá, amigos leitores-escritores de plantão!
Hoje teremos um post fora dos padrões, oh yeah!

Que tal uma leitura um pouco mais inusitada, que tal um pouco de Fan fiction?

O Post de hoje conterá uma breve explicação sobre o gênero “Fan fiction” bem como sobre a série que estou escrevendo, qual seja, Kamen Rider.

Dinâmica de escritor: Narrador quem…?

Alô você que não sabe em que voz quer escrever!
Hoje trataremos de um dos recursos estilísticos de escrita mais importantes: A narração. Isso aflige boa parte dos escritores, que não sabem muito bem como irão intervir na estória que querem contar. O que fazer quando se têm dúvidas quanto à narração?
O melhor mesmo é conhecer, de antemão, os estilos narrativos bem como os “poderes” do estilo selecionado. E, claro… Suas limitações. Um narrador que começa como personagem e se transforma em observador sem aviso pode tornar a leitura ainda mais difícil, por exemplo. O que nem sempre ocorre com o caso de narrador-observador migrando para narrador-onisciente…

Dinâmica de escritor: Como escrever sem se perder

Olá, leitores-escritores!

Começo hoje a série de textos “Dinâmica do escritor”. Nessa pequena série vou abordar temas relativos ao próprio ato de escrever. Escrever não é uma coisa muito fácil vistas às inúmeras possibilidades que se aderem ao próprio ato. Ora, você poderá escrever contos, livros, memórias, dissertações… Mas… Como não se perder bem no meio do texto que você está redigindo?

Se você já escreveu ou escreve há algum tempo já se deparou com esse problema: o famoso e muito odiado “Eu me perdi”.

Por que escrever? Um ensaio sobre a vocação para tristeza

Escrever é, antes de tudo, um exercício de paciência. Claro que pode com o tempo se tornar um prazer, mas adianto que, nas sábias palavras de SIMENON, “escrever não é uma profissão e sim uma vocação para tristeza”.

Se você é bom em ler entrelinhas deve ter depreendido da frase que não dá para começar a escrever achando que essa é sua profissão e que lhe dará fortuna; são tantas desilusões que, realmente, escrever se torna uma vocação para tristeza. Todavia, aí reside o poder do escritor: transformar essa constante tristeza numa inspiração interminável, numa busca insaciável pela perfeição que nos fará memoráveis, de um jeito ou de outro.

Primeiro Post!

Finalmente! Após promessas, choromingos e tudo mais, resolvi que criaria sim um Blog para postar meus escritos bem como dar dicas sobre como ler, escrever e apreciar tudo que tem haver com a manifestação cultural escrita.

É um plano mirabolante? É.

É difícil conseguir manter? É.

Chega a ser palpável a tensão no ar? SIM.

O que importa é que escrever e ler são aventuras distintas, porém incompletas em separado. Para ser um bom escritor deve ser um bom leitor. Um bom leitor deve ser um bom escritor. Não falo de escrever grandes livros, mas possuir poder de crítica. Poder de escrita.

Então, WRITER’S UN-BLOCK é isso.

Bem vindos a essa viagem!

Beijos,

Peace – a escritora com mais Writer’s Block da história!